Infância Missionária 168 anos Em entrevista secretário da Infância e Adolescência Missionária, padre André, fala da trajetória da IAM no Brasil e no mundo

Com que objetivos nasceu a Obra da Santa Infância?
A Infância Missionária nasceu com as motivações trazidas pelos missionários que estavam na China e que já contavam com a Pontifícia Obra da Propagação da Fé que se fundamentava no tripé oração, sacrifício e solidariedade. A França continuava mantendo relações públicas, comerciais e religiosas com a China e muitas crianças eram dizimadas e morriam sem ter recebido o batismo. Surge a Obra da Santa Infância idealizada pelo bispo Dom Carlos de Forbin Janson e com a colaboração da leiga Paulina Jaricot com o objetivo de salvar as crianças que morriam sem nunca ter ouvido falar de Jesus. Vale lembrar que na França se difundia a devoção ao Menino Jesus e daí se tira a obra da Santa Infância de Jesus que se tornaria o primeiro trabalho da Igreja Católica que desperta o protagonismo das crianças.

NOSSOS MISSIONÁRIOS...


Tinha uma invejável disposição física e um jovem coração que se contrapunham aos setenta anos, de uma vida intensa.
Tinha também, a infinita capacidade de organização social, de levantar bandeiras em defesa da vida. Afinal, essa era a sua missão, assim anunciara o anjo. Mas, ele se enganou ao sussurrar que este cargo era pesado para mulher. Não para Dorothy, que conduzia as suas bandeiras com firmeza e paz de espírito. Todavia, a sua luta e as suas bandeiras, se tornaram pesadas para algumas pessoas. Talvez aquelas que ao nascer nenhum anjo lhes anunciou mensagens de Paz, de Amor, do Perdão, da Justiça, da Partilha, se anunciou, elas esqueceram-nas completamente.
Pensamos que por isso, essas pessoas não suportavam as vozes e as bandeiras erguidas em defesa da vida e de uma sociedade mais justa e fraterna. E munidos de poder e de frias armas, derrubaram por terra, a entusiástica guardiã e defensora daqueles que não tinham voz.  Esta parte o anjo esqueceu de avisar... Portanto, anunciamos aos céus, ao anjo e aos homens e mulheres de boa vontade, que as bandeiras propagadas por Dorothy devem continuar erguidas e flamejantes, mostrando que sua vida e sua luta permanecem presentes no meio do povo que ela tanto amou e defendeu.
Altamira, 12 de Fevereiro de 2008.

Ivonete Coutinho – UFPA/Campus Universitário de Altamira
 

Deus não quer o mal, mas se o permite é por um bem maior, diz Papa

“Diante de sofrimentos e de lutos, a autêntica sabedoria é deixar-se interpelar pela precariedade da existência e ler a história humana com os olhos de Deus, o qual, querendo sempre e exclusivamente o bem de seus filhos – por um desígnio insondável do seu amor – certas vezes permite que sejam provados pela dor, para conduzi-los a um bem maior”.

O Papa assegurou aos fiéis que “diante do pecado, Deus se revela misericordioso e não cessa de chamar de novo os pecadores a evitarem o mal, a crescerem em seu amor e a ajudarem concretamente o pobre desamparado, para viver a alegria da graça e não ir ao encontro da morte eterna. Mas a possibilidade de conversão exige que aprendamos a ler os fatos da vida na perspectiva da fé, isto é, animados pelo santo temor de Deus"  

História da Infância Missionária



A Pontifícia Obra da Infância Missionária foi fundada por Dom Carlos Forbin Janson, Bispo de Nancy, França, no ano de 1843.

Essa atividade missionária com as crianças foi motivada pelas cartas e notícias que missionários, principalmente da China, escreviam contando a realidade triste e dura das crianças naquelas regiões: doenças, mortalidade, analfabetismo, abandono...

A finalidade desta Obra ‚ suscitar o espírito missionário universal das crianças e adolescentes, desenvolvendo seu protagonismo na solidariedade e na evangelização e, por meio delas, em todo o povo de Deus: "Ajudar as crianças por meio das crianças", ou "criança evangeliza e ajuda criança", foi o grande lema do Bispo fundador.
Esta obra ‚ pois, um serviço em favor da animação, formação e comunhão missionárias das crianças e de seus animadores, para que cooperem na evangelização universal, especialmente das crianças de todo o mundo, e na solidariedade, partilhando os bens materiais.

O mais importante na vida é escutar a Palavra de Deus, explica Papa Bento XVI

  

O pátio interno da residência pontifícia de Castel Gandolfo, onde o Papa Bento XVI passa alguns dias de repouso, ficou pequeno para acolher os inúmeros turistas e peregrinos para o Ângelus deste domingo, 18.

 Acolhido com muita festa, o Santo Padre se dirigiu principalmente aos fiéis do hemisfério norte, que se encontram de férias, em pleno verão. "Também as atividades pastorais ficam reduzidas, e eu mesmo suspendi por um período as audiências", disse o Papa, afirmando se tratar, portanto, de um momento favorável para dar o lugar àquilo que efetivamente é mais importante na vida, ou seja, a escuta da Palavra do Senhor.
 Isso fica claro na narração do Evangelho deste domingo, no célebre episódio da visita de Jesus à casa de Marta e Maria.
 Maria se senta aos pés de Jesus e o ouve, enquanto Marta está muito atarefada com afazeres domésticos, devido certamente ao hóspede excepcional. Depois, Marta, evidentemente ressentida, não resiste mais e protesta, sentindo-se também no direito de criticar Jesus: "Senhor, a ti não importa que minha irmã me deixe assim sozinha a fazer o serviço? Dize-lhe, pois, que me ajude".
  Jesus, ao invés, com grande calma, responde: "Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas por muitas coisas; no entanto, pouca coisa é necessária, até mesmo uma só. Maria, com efeito, escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada" (Lc 10,41-42).
  A palavra de Cristo é claríssima, diz o Papa: "Nem desprezo pela vida ativa, nem tampouco pela generosa hospitalidade; mas um chamado nítido ao fato de que a única coisa realmente necessária é outra: ouvir a Palavra do Senhor; e o Senhor, naquele momento, está ali, presente na Pessoa de Jesus! Todo o resto passará e nos será tirado, mas a Palavra de Deus é eterna e dá sentido ao nosso agir cotidiano".
  Essa narração, afirma Bento XVI, é muito significativa no período das férias, porque evoca o fato de que a pessoa humana deve sim trabalhar, empenhar-se nas ocupações domésticas e profissionais, mas necessita antes de tudo de Deus, que é luz interior de Amor e de Verdade.
  "Sem amor, inclusive as atividades mais importantes perdem valor e não dão alegria. Sem um significado profundo, todo o nosso fazer se reduz a ativismo estéril e desordenado. E quem nos dá o Amor e a Verdade senão Jesus Cristo? Aprendamos, portanto, a ajudar-nos uns aos outros, a colaborar, mas antes disso, a escolher juntos a melhor parte, que é e será o nosso bem maior."

“O missionário deve sentir as dores do mundo na Semana Santa”, disse padre Sávio

“Quando falamos na Semana Santa pensamos logo na Paixão de Cristo que sofreu 2 mil anos atrás nas mãos dos judeus, e que ele continua sofrendo hoje nas mãos das pessoas que vivem no mundo. O Cristo continua sendo crucificado, condenado, continua sendo torturado através das vítimas das guerras e dos conflitos. Para nós, missionários, é fundamental manter essa ligação com os povos porque para nós é preciso que o mundo seja visto como uma só família”.

Nossa Missão é Evangelizar...

ENCONTRO DE ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA CONDUZ AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES A MEDITAREM SOBRE OS COMPROMISSOS MISSIONÁRIOS...

Bolívia tem 2 milhões de crianças na pobreza


Dois milhões de crianças e adolescentes da Bolívia - ou 20% da população total da nação sul-americana - vivem na pobreza e 336.000 trabalham nas ruas, em minas e no campo, revela um relatório da Defensoria Pública boliviana lançado para marcar o Dia da Criança no país.


As crianças e os adolescentes representam 46% da população boliviana. Segundo a Defensoria Pública, os dados divulgados hoje mostram que, de cada 100 meninos e meninos que entram nas escolas, 30 não terminam o primário e 7 em cada 10 sofrem violência doméstica em algum grau "em um contexto no qual os castigos são aceitos como métodos educativos".


O documento informa ainda que 6.000 crianças são moradoras de rua nas cidades do país e 1.487 vivem em prisões onde seus pais cumprem pena. O defensor público da Bolívia, Rolando Villena, conclamou às autoridades locais a privilegiarem as crianças e os adolescentes "independentemente de sua condição étnico-cultural, de seu nível socioeconômico ou sua condição de vida". As informações são da Associated Press.



FONTE: http://iammossoro.blogspot.com

Papa João Paulo II será beatificado em maio


Nesta sexta-feira, 14, o papa Bento XVI aprovou a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II. A beatificação está marcada para 1º de Maio, domingo da Divina Misericórdia.
A data escolhida para a beatificação recorda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia.
O milagre, agora confirmado, refere-se à cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da doença de Parkinson. A religiosa pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas e trabalha em Paris, França, tendo superado, em 2005, todos os sintomas da doença de que sofria há quatro anos.
Segundo o cardeal Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, dom Ângelo Amato, o decreto sobre a cura da irmã Marie Simon é o que terá mais ressonância na Igreja Católica e no mundo.
No dia 13 de Maio de 2005, apenas quarenta e dois dias após a morte de João Paulo II, o papa Bento XVI anunciou o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canônico de cinco anos para a promoção da causa. Ainda em dezembro de 2009, o atual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol Wojtyla, primeiro passo para a beatificação.
João Paulo II foi papa entre 16 de outubro de 1978 e 2 de abril de 2005, quando faleceu após mais de 25 anos como Sucessor de São Pedro.

Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/5628-papa-joao-paulo-ii-sera-beatificado

Pontífice dedica orações do mês de abril aos jovens e aos que não conhecem o Evangelho

A Sala de Imprensa da Santa Sé informou hoje, 1º de abril, que nas intenções de oração do papa Bento XVI para este mês estão o anúncio do Evangelho aos jovens e àqueles que ainda não conhecem a Boa Nova de Jesus.

A intenção do papa para o Apostolado da Oração é: “Para que, através do anúncio crível do Evangelho, a Igreja saiba oferecer sempre, às novas gerações, renovadas razões de vida e esperança”.
Sua intenção missionária é: “Para que, através da proclamação do Evangelho e do testemunho da sua vida, os missionários levem Cristo a todos os que ainda não O conhecem”.

Os Santos Padroeiros das Missoes

                            Santa Teresinha do Menino Jesus

Teresinha nasceu em Alençon, França, no dia 2 de janeiro de 1873.  Sua famíliavivia no amor a Deus e entre si e, por isso mesmo, muito solidária com os necessitados.
Teresinha cresceu como todas as crianças, mas o que encantava a todos era sua vida simples e o esforço que fazia para melhorar.
            Entrou, ainda muito jovem -16 anos - no mosteiro das Carmelitas de Lisieux e praticou de modo exemplar a caridade, a simplicidade evangélica e a confiança em Deus. “Passarei meu céu fazendo o bem na terra”, era seu desejo. Faleceu no dia 30 de setembro de 1897. Foi uma religiosa carmelita, missionária da oração, do sofrimento e do amor. Teresinha transformou a vida fechada no convento em luz, a dor em amor, o pequeno em grande, a terra em céu, o tempo em eternidade, a vida contemplativa de convento de clausura num horizonte missionário, em Igreja universal .
            Nunca foi para as missões, no entanto o Papa Pio XI a nomeou Padroeira das Missões e dos missionários, junto com São Francisco Xavier. Sua festa é celebrada no dia 1º. de outubro.

Intenção Missionária de abril de 2011

Para que, com a proclamação do Evangelho e o testemunho de vida, os missionários saibam levar Cristo àqueles que ainda não o conhecem.

Caminhada Penitêncial reúne 30 mil fieis em Campina Grande

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Por quase quatro horas, milhares de fieis da diocese de Campina Grande (PB) caminharam da Catedral Diocesana à cidade de Lagoa Seca, participando da 13ª Caminha Penitencial, promovida pela diocese. Segundo os organizadores do evento, foram momentos de sacrifícios, orações e muita fé, no trajeto de 10 quilômetros.
A caminhada aconteceu na manhã deste último domingo, 10, com a missa celebrada pelo padre Márcio Henrique, vigário-geral da diocese, na Catedral de Nossa Senhora da Conceição. Logo em seguida os mais de 30 mil fieis seguiram em caminhada.
Um trio elétrico conduzia a multidão que se unia em agradecimentos, pedidos e louvores a Deus. Muitos pagavam promessas percorrendo todo o percurso com os pés descalços. As estações da via-sacra também foram lembradas. O bispo diocesano, dom Jaime Vieira Rocha, participou da caminhada e fez questão de ir à frente para recepcionar a todos na chegada ao Convento Ipuarana, destino final.

No Convento Ipuarana, dom Jaime fez discurso com a reflexão da Palavra e uma bênção a todos os que permaneceram firmes na fé durante a caminhada. O bispo também lembrou a Campanha da Fraternidade enfatizando a importância de valorizarmos a vida e cuidarmos do meio ambiente. Em alusão à CF 2011, foram distribuídas mudas de árvores com os participantes da Caminhada.
Dom Jaime afirmou que a Caminhada Penitencial é “um momento de gratuidade, de bondade e de amor para com Nosso Senhor Jesus”. Ainda lembrou que “este é um momento importante e intenso para nos prepararmos para a Páscoa do Senhor”.SEG, 11 DE ABRIL DE 2011 15:51 POR: CNBB/DIOCESE DE CAMPINA GRANDE

Pensamento do dia - 11/04/2011


 
  

"Ser humilde com os superiores é uma obrigação, com os colegas 
uma cortesia, com os inferiores é uma nobreza." 
(Benjamin Franklin)
 

Fonte: Catolicanet 
Local:São Paulo (SP)

Queridos filhos! 
De modo especial hoje desejo chamá-los à conversão. Que a partir
de hoje se inicie uma nova vida em seus corações. Filhinhos, desejo ver
o seu "sim" e que a sua vida seja o viver com alegria a vontade de Deus em cada momento. Hoje de modo especial os abençoo com minha
bênção maternal de paz, de amor
e de unidade no meu Coração e no Coração do meu Filho Jesus. 

Obrigada por terem respondido 

ao meu chamado!"

VIDEO PARA REFLETIR...

Homilia do V Domingo da Quaresma – Ano A


De hoje a oito estaremos entrando na Semana Santa, com a solenidade dos Ramos e da Paixão do Senhor. Agora, neste último Domingo antes dessa Grande Semana, a Liturgia nos apresenta o Senhor Jesus como nossa Ressurreição e nossa Vida. Aqui, não estamos falando de modo figurado, metafóricos! Jesus é realmente, propriamente, a nossa Vida, a nossa Ressurreição! Ele é o cumprimento do sonho de vida e felicidade que o Pai, desde o início, tem para nós: “Ó meu povo, vou abrir as vossas sepulturas e conduzir-vos para a terra de Israel. Porei em vós o meu Espírito, para que vivais!” É em Jesus que esta promessa se cumpre, é nele que somos arrancados das sepulturas da vida e da sepultura da morte; é no seu Espírito Santo, derramado sobre nós, que o Pai nos vivifica!
Caríssimos, Jesus é a própria Ressurreição; ele é a própria Vida, Vida plena, Vida divina, Vida eterna! Jesus é a plenitude da vida, da nossa existência: nele, o nosso caminho termina não no Nada do absurdo, do vazio, mas na plenitude da Glória. Sem ele, seríamos nada, sem ele, tudo quanto vivemos terminaria no aniquilamento: “De que nos valeria ter nascido, se não nos redimisse em seu amor?” – é o que vai perguntar a liturgia da Igreja daqui a poucos dias, na noite da Páscoa. Num mundo que procura desesperadamente a vida, a felicidade; numa época como a nossa, em que se tem sede de um motivo para viver, de um sentido para a existência, Jesus se nos apresenta como a própria vida!
Mas, escutemo-lo falar, ele mesmo nos Evangelho deste Domingo. Deixemos que ele nos fale da vida, que ele mesmo nos ensine a viver!
Lázaro estava doente, sofrendo; depois, morreu. Suas irmãs estavam sofridas, angustiadas, imploraram tanto pela vinda do Senhor para curar o irmão… E Jesus não vai; Jesus demora-se. Quantas vezes fazemos, nós também, esta mesma experiência em nossa vida. “Esta doença não leva à morte; ela serve para a glória de Deus, para que o Filho de Deus seja glorificado por ela!” E, pensemos bem: “Jesus era muito amigo de Marta, de sua irmã Maria e de Lázaro. Quando ouviu que estava doente, Jesus ficou ainda dois dias no lugar em que se encontrava”… Os caminhos de Deus não são os nossos caminhos, os nossos tempos e modos não são os dele. “Senhor, se estivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido…” Jesus sentiu a morte de Lázaro, Jesus“ ficou profundamente comovido” e chorou por Lázaro, mas não impediu sua doença e sua morte! Vede, irmãos: nosso Deus não é tapa-buracos; jamais compreenderemos seu modo de agir! Ele nos ama, ele é fiel, ele se preocupa conosco, ele conhece nossas dores. Mas, jamais compreenderemos seu modo de agir no mundo e na nossa vida! Uma coisa é certa: se crermos, veremos sempre a glória de Deus, em tudo no mundo e em tudo na nossa vida Deus será glorificado!
Então, Jesus consola Marta e Maria. Jesus lhes promete a Ressurreição. Como todo judeu, as irmãs esperam a Ressurreição no Último Dia, no final dos tempos. Jesus, então, faz uma das revelações mais impressionantes de todo o Evangelho: “Eu sou a Ressurreição! Eu sou a Vida!” Atenção! Levemos a sério esta afirmação! Detenhamo-nos diante dela, admirados! A Ressurreição que os judeus esperavam chegou: é Jesus! A Ressurreição não é uma coisa, uma realidade impessoal! Não! A Ressurreição é uma pessoa: ela tem coração, rosto, voz e amor sem fim! A Ressurreição é Jesus em pessoa: “Eu sou a Ressurreição e a Vida! Quem crê em mim, mesmo que esteja morto, viverá!” É ele quem vem nos buscar, é na força dele que seremos erguidos da morte, é nele que nossa vida é salva do Absurdo, do Nada, do Vazio: “quem vive e crê em mim, não morrerá para sempre!” Nunca será demais a surpresa, a admiração, a grandeza dessas palavras! Caríssimos, “Deus nos deu a Vida eterna, e essa Vida está no seu Filho” (1Jo 5,11), esta Vida é o seu Filho!
Caríssimos, estamos para celebrar a Páscoa. Não esqueçamos que é para que tenhamos a vida que o nosso Jesus se entregou por nós: morto na carne foi vivificado no Espírito Santo pela sua ressurreição (cf. 1Pd 3,18). Ressuscitado, plenificado no Espírito Santo, derramou sobre nós esse Espírito de vida, dando-nos, assim, a semente de Vida eterna: “Se o Espírito do Pai que ressuscitou Jesus dentre os mortos já habita em vós, então o Pai que ressuscitou Jesus Cristo dentre os mortos vivificará também vossos corpos mortais por meio do Espírito que habita em vós!”
É esta a nossa esperança: a Ressurreição! Por ela vivemos, dela temos certeza! E já possuímos, como primícias, como garantia o Espírito Santo de ressurreição. Então, vivamos uma vida nova, uma vida de ressuscitados em Cristo Jesus: “Os que vivem segundo a carne, segundo o pecado, não podem agradar a Deus! Vós não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito” do Cristo Jesus! Então, vida nova! Deixemo-nos guiar pelo Espírito! Renovemo-nos! Convertamo-nos! Que as observâncias da santa Quaresma, o combate aos vícios, a abstinência dos alimentos e a confissão dos pecados nos preparem para celebrar de coração renovado a Santa Páscoa – esta de agora, e aquela da Vida eterna! Amém.

D. Henrique Soares da Costa 

É HOJE O 1° ENCONTRÃO DA JUVENTUDE MISSIONÁRIA...


local: SALÃO DOM OSCAR (MONTE CASTELO).
horário: 19:30

Porque Devo Fazer penitência?


Por Padre Luizinho no dia abr 6th, 2011 sobre EspiritualidadeQuaresma.

Chegamos à quarta semana da Quaresma é preciso fazer uma revisão nos nossos compromissos e o que realmente nos motivam a fazê-los. A Santa Mãe Igreja nos pede três exercícios espirituais OraçãoJejum e Esmola. Pede também que nós façamos penitência como um passo consciente de pedido de perdão dos pecados e desejo de mudança de vida, conversão.
Fixemos atentamente o nosso olhar no sangue de Cristo e compreenderemos como é precioso aos olhos de Deus seu Pai esse sangue que, derramado para nossa salvação, ofereceu ao mundo inteiro a graça da penitência. Percorramos todas as idades do mundo e veremos que em todas as gerações o Senhor concedeu o tempo favorável da penitência a todos os que a Ele se quiseram converter. Noé proclamou a penitência, e todos os que o escutaram foram salvos. Jonas anunciou aos ninivitas a destruição iminente, mas eles, fazendo penitência pelos seus pecados, aplacaram a ira de Deus com as suas orações e obtiveram a salvação, apesar de não pertencerem ao povo de Deus.
Inspirados pelo Espírito Santo, os ministros da graça de Deus pregaram a penitência. O próprio Senhor de todas as coisas falou da penitência, empenhando as suas palavras com juramento: Pela minha vida, diz o Senhor, não quero a morte do pecador, mas o seu arrependimento; e acrescentou aquela admirável sentença: Deixa de praticar o mal, ó casa de Israel. Diz aos filhos do meu povo: Ainda que os vossos pecados cheguem da terra ao céu, ainda que sejam mais vermelhos que o escarlate e mais negros que o cilício, se vos converterdes a Mim de todo o coração e disserdes ‘Pai’, Eu vos tratarei como um povo santo e ouvirei as vossas súplicas. (cf. Isaias 1,18; 63,16; 64,7; Jeremias 3,4; 31,9).
E querendo levar à penitência todos aqueles a quem amava, confirmou esta sentença com a sua vontade onipotente.
Obedeçamos, portanto, à sua excelsa e gloriosa vontade e, implorando humildemente a sua misericórdia e benignidade, refugiemo-nos na sua clemência e convertamo-nos sinceramente, abandonando as obras más, as contendas e as invejas que conduzem à morte.
Sejamos humildes de coração, irmãos caríssimos, evitemos toda a espécie de soberba, vaidade, insensatez e cólera, e ponhamos em prática o que está escrito. Diz o Espírito Santo: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte na sua força, nem o rico na sua riqueza; mas quem se gloria, glorie-se no Senhor, procurando-O a Ele e praticando o direito e a justiça (cf. Jr 9,22-23; 1Cor 1,31).
Antes de mais nada, lembremo-nos das palavras do Senhor Jesus, quando nos recomendava a benevolência e longanimidade: Sede misericordiosos e alcançareis misericórdia; perdoai e sereis perdoados; como tratardes o próximo, assim sereis tratados; dai e dar-se-vos-á; não julgueis e não sereis julgados; sede benévolos e obtereis benevolência; com a medida com que medirdes vos será medido (cf. Mateus 5,7; 6,14; 7,1. 2).
Observemos fielmente estes mandamentos e preceitos do Senhor; vivamos sempre, com toda a humildade, fiéis às suas santas palavras; e lembremo-nos do texto sagrado: Para quem voltarei o meu olhar senão para o humilde e manso de coração, para aquele que teme as minhas palavras? (cf. Isaias 66,2).
Deste modo, imitando as obras grandiosas dos nossos ilustres antepassados, corramos de novo para a meta que nos foi proposta desde o princípio, que é a paz. Contemplemos atentamente o Pai e Criador do universo, e coloquemos toda a nossa esperança na magnificência e generosidade do dom da paz que nos oferece.
Da Carta de  São Clemente I, papa, aos Coríntios.
(Cap. 7, 4-8, 3; 8, 5-9, 1; 13, 1-4; 19, 2: Funk 1, 71-73-77 78.87)  (Séc. I).
Obedecei a Deus, mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Aproximai-vos de Deus e ele se aproximará de vós. Purificai as mãos, ó pecadores, e santificai os corações, homens dúbios. Humilhai-vos diante do Senhor, e ele vos exaltará (Tiago 4, 7-8. 10).
Esta Palavra deixa clara que a grande necessidade da penitência é a conversão dos nossos corações. Neste tempo as orações e prefácios das Missas nos dão o verdadeiro sentido dos exercícios espirituais, pois a pergunta não deve nos desobrigar, menosprezando a necessidade de oração e penitência, mas deve acender em nossos corações o verdadeiro conhecimento de Deus e de nós mesmos:
Para renovar, na santidade, O coração dos vossos filhos e filhas, Instituístes este tempo de graça e salvação. Libertando-nos do egoísmo E das outras paixões desordenadas, Superamos o apego às coisas da terra (Prefacio da Quaresma II).
Esperar com alegria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos Para celebrar os mistérios pascais, Que nos deram vida nova E nos tornaram filhas e filhos vossos (Prefacio da Quaresma I).
Vós acolheis nossa penitência Como oferenda à vossa glória. O jejum e a abstinência que praticamos, Quebrando nosso orgulho, Nos convidam a imitar vossa misericórdia, Repartindo o pão com os necessitados (Prefacio da Quaresma III).
Oração: Deus, que para remédio e salvação nossa nos ordenais a prática da mortificação, concedei que possamos evitar todo pecado e cumprir de coração os mandamentos do vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Minha benção fraterna.
Padre Luizinho, Com. Canção Nova.